19/10/2009 - 19h40
Rio de Janeiro, 19 out (Lusa) - Instituições científicas brasileiras iniciaram duas pesquisas de grande envergadura em águas internacionais para o continente africano e para a Antártida a bordo de navios da Marinha brasileira.
As expedições oceanográficas partiram, nesta segunda-feira, do arsenal da Marinha no Rio de Janeiro.
A primeira viagem transoceânica rumo à África de pesquisa oceanográfica, com previsão de retorno para 22 de dezembro, será feita a bordo dos Navios Hidroceanográfico Cruzeiro do Sul e pelo Oceanográfico Antares.
A viagem conta com cientistas de dez universidades e institutos de pesquisa. Os dois navios vão percorrer o continente Africano com o objetivo de coletar materiais para pesquisas meteorológicas.
No roteiro da expedição estão previstas paradas na África do Sul e na Namíbia, para coletas de nutrientes, medição de temperatura e de salinidade, avaliação de correntes marítimas, segundo informou o comandante da operação, o capitão de fragata Alvaristo Nagen Dair.
As Forças Armadas afirmam que as pesquisas serão feitas na superfície e também no mar, com a ajuda de um aparelho específico, entre 30 metros e 5.000 metros de profundidade.
"Vamos fazer coletas numa área da Bacia do Atlântico Sul com um vazio de dados e de informações muito grande, mas que podem ser usadas para melhorar os processos de previsão meteorológica na nossa costa", destacou o comandante.
Num comunicado, a Marinha do Brasil informa que a obtenção de dados tem "valor estratégico" referentes à circulação e às massas de água da bacia do Atlântico Sul, com aplicação direta em estudos climáticos e das características da propagação acústica.
"Comissões dessa natureza propiciam conhecimento privilegiado do ambiente marinho oceânico, que incluirá o país no seleto grupo de países que realizam pesquisas oceanográficas de caráter global", informa a nota.
Expedição polar
Já a expedição ao continente gelado, o navio polar Almirante Maximiano, incorporado em fevereiro deste ano pelas Forças Armadas brasileiras, realiza a sua primeira viagem austral como parte da Operação Antártida (Operantar).
O navio polar irá acompanhar o navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel e realizará levantamentos topográficos, além de medir impacto das mudanças globais, considerando a fauna e a flora da região.
As mudanças do homem no meio ambiente marinho antártico também serão avaliadas a partir de estudos do solo marinho para identificação de eventos paleoclimáticos e processo de recuo das geleiras.
A Marinha destaca que a presença desses dois navios no continente gelado "eleva a capacidade logística e tecnológica do Programa Antártico Brasileiro, contribuindo inegavelmente para uma melhoria no desenvolvimento de pesquisas científicas conduzidas e para a coleta de dados hidroceanográficos".
O retorno do navio está previsto para 10 de abril de 2010.
As expedições oceanográficas partiram, nesta segunda-feira, do arsenal da Marinha no Rio de Janeiro.
A primeira viagem transoceânica rumo à África de pesquisa oceanográfica, com previsão de retorno para 22 de dezembro, será feita a bordo dos Navios Hidroceanográfico Cruzeiro do Sul e pelo Oceanográfico Antares.
A viagem conta com cientistas de dez universidades e institutos de pesquisa. Os dois navios vão percorrer o continente Africano com o objetivo de coletar materiais para pesquisas meteorológicas.
No roteiro da expedição estão previstas paradas na África do Sul e na Namíbia, para coletas de nutrientes, medição de temperatura e de salinidade, avaliação de correntes marítimas, segundo informou o comandante da operação, o capitão de fragata Alvaristo Nagen Dair.
As Forças Armadas afirmam que as pesquisas serão feitas na superfície e também no mar, com a ajuda de um aparelho específico, entre 30 metros e 5.000 metros de profundidade.
"Vamos fazer coletas numa área da Bacia do Atlântico Sul com um vazio de dados e de informações muito grande, mas que podem ser usadas para melhorar os processos de previsão meteorológica na nossa costa", destacou o comandante.
Num comunicado, a Marinha do Brasil informa que a obtenção de dados tem "valor estratégico" referentes à circulação e às massas de água da bacia do Atlântico Sul, com aplicação direta em estudos climáticos e das características da propagação acústica.
"Comissões dessa natureza propiciam conhecimento privilegiado do ambiente marinho oceânico, que incluirá o país no seleto grupo de países que realizam pesquisas oceanográficas de caráter global", informa a nota.
Expedição polar
Já a expedição ao continente gelado, o navio polar Almirante Maximiano, incorporado em fevereiro deste ano pelas Forças Armadas brasileiras, realiza a sua primeira viagem austral como parte da Operação Antártida (Operantar).
O navio polar irá acompanhar o navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel e realizará levantamentos topográficos, além de medir impacto das mudanças globais, considerando a fauna e a flora da região.
As mudanças do homem no meio ambiente marinho antártico também serão avaliadas a partir de estudos do solo marinho para identificação de eventos paleoclimáticos e processo de recuo das geleiras.
A Marinha destaca que a presença desses dois navios no continente gelado "eleva a capacidade logística e tecnológica do Programa Antártico Brasileiro, contribuindo inegavelmente para uma melhoria no desenvolvimento de pesquisas científicas conduzidas e para a coleta de dados hidroceanográficos".
O retorno do navio está previsto para 10 de abril de 2010.
- do UOL Notícias
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